Origem do Jeep e seu nome

:-)))

    Quanto a origem do nome "jeep", há controvérsias. O anacronismo de General Purpose é o mais aceito (não confundir com o superior do Capitão Gay, o General Purpurina), porém existe outra história.
    Lá pelos idos dos anos trinta, nos EUA, tinha umas tiras em quadrinhos com um personagem muito do esquisito, provavelmente parente gringo do ET de Varginha, chamado Jeep, onde o tal do Jeep era um tipo de mascote de um sargento do exército, que por sinal, andava de jipe, mas não sabia disso, já que o Jeep ainda não era conhecido como jipe, e sim como Bantan.
    No comecinho de vida do JC do B, teve alguém que levou um Gibi da década de quarenta, onde tinha uma estória do tal do Jeep que andava de jipe e, a única coisa que sabia dizer era "dgip dgip", mas neste gibi o jipe também era chamado de Jeep, já que o Jeep não era mais da Bantan e sim da Willys, que resolveu batizar o jipe com o nome de Jeep sabe-se lá porque. Dizem as más linguas que era para não confundir a cabeça dos adultos, já que a existência de dois personagens, no gibi, com nomes distintos, seria muito para a cabeça dos gringos (isso me fez lembrar da frase:" pegue o hardware e vá até o hardware comprar um hardware para o hardware do meu hardware, tradução: pegue o carro e vá até a loja comprar um componente para o circuito do meu micro). Quanta maldade...

    Como nos EUA existe uma lei federal que obriga a liberação de qualquer tipo de documento oficial com mais de cinqüenta anos, recentemente veio à luz uma série de correspondências secretas entre o Pentágono e algumas colunas do exército dos EUA, baseadas na Europa.
    Alguns documentos chamam a atenção justamente pelo interesse jipístico. É uma série de documentos cifrados, e como naquela época ainda não existiam os Erros Gerais de Proteção, foi uma baba fazer a conversão. Um deles, do General Paton dirigido ao presidente Aizenhauer (deu EGP na conversão!) discorria sobre a baixa moral da tropa e pedia providências para mudar o quadro: o envio, urgente, de uma buzina à ar cromada e mais potente (para o seu Jeep), duas caixas de charutos cubanos, uma torta de maçã, e sua coleção de gibis. Tudo para ele, lógico, a tropa que se lixe.
    Até aí, nada demais, eram apenas solicitações de mimos para alegrar o seu ego. O problema é que esta mensagem foi interceptada pela Skodawagencriegwolksmeincampf (a temerosa SA, polícia política alemã). Até aí, também nada demais, já que era normal o Reichstag ser informado sobre as predileções pessoais dos comandantes americanos, senão, como os alemães poderiam aprimorar seu conhecimento do American Way of Life com vistas à participação no seriado Combate, que passou a exaustão na rede Record de televisão?
    O problema é que esta mensagem deveria ser enviada ao departamento de cultura mas, talvez por um capricho do destino, foi parar no serviço de inteligência, e aí começou a confusão.
    Os oficiais do serviço de inteligência entenderam que o texto, evidentemente traduzido para o alemão, estava em linguagem figurada e fizeram a devida adaptação, digna de um serviço de inteligência: horniairkromadonpfzeigpotent (buzina cromada e mais potente) virou horniairkromadonpfzeigpotent (lança obus mais potente), kaichotencharutfedorentkubanatsieg (caixa de charutos cubanos) virou kaichotencharutfedorentkubanatsieg (caixa de obus de 200 mm), entortatenmeinappleliebfraummilk (torta de maçã) ficou como entortatenmeinappleliebfraummilk (arma química e bacteriológica) e, por fim, a grande confusão. Acontece que o assistente do ajudante de operador de telégrafo que transmitiu a mensagem era um alemão de origem árabe, e o ajudante do operador de telégrafo que transmitiu a mensagem era cego. Como o ajudante do operador de telégrafo não poderia ler a mensagem à ser transmitida, o assistente de ajudante de operador de telégrafo, que transmitiu a mensagem, teve que ler o texto para que o mesmo fosse telegrafado. Como é de conhecimento de todos, os brimos árabes tem uma dificuldade em bronunciar algumas letras, só que o ajudante de operador de telégrafo já estava acostumado com os erros de pronuncia do assistente de ajudante de operador de telégrafo, e normalmente fazia as devidas correções.
    Mais uma vez, o destino. Num esforço de guerra, o assistente de ajudante de operador de telégrafo pronunciou a palavra gibi de forma correta, mas o ajudante de operador de telégrafo, acostumado que estava, entendeu como um erro de pronuncia e fez a devida correção para a transmissão: gipi.
    Voltando ao serviço de inteligência, os ditos entenderam que gipi (onomatopéia, em alemão, do movimento rápido e brusco de um feixe eclair, oriundo da onomatopéia, em inglês, do movimento rápido e brusco de um ziper), como sendo gipi (uma forma inculta, porém popular, que os alemães da região da Floresta Negra utilizam para descrever "veiculo militar de uso estratégico com capacidade de carga de um quarto de tonelada".
    Percebendo que estavam diante de uma mensagem altamente importante, os oficiais do serviço de inteligência não pensaram duas vezes e mandaram o telegrama diretamente para o Bambambam do Bigodinho Fino. Dizia o telegrama: grande remessa paton vg gipi equipado lançador obus vg obus carga bactericida vg topetinho boiola opss rai ritler pt"
    Hitler, que era louco mas não era bobo e tinha lá as suas esquisitices, previu que isto poderia ser o fim do III Reich e, antes que tudo terminasse em apagão, achou por bem fazer a barba com o barbeador da Braun (não confundir com a Eva Braun, que não tinha barba, só buço, devidamente depilado com cera quente). Só que, quando ele foi fazer a barba, o copo de uísque escocês (alemão que é alemão só toma bebida ariana mas como Hitler era austríaco...) caiu sobre sua samba canção no mesmo instante em que levava um choque do fio descascado do barbeador. Morreu eletrocutado e em chamas, esturricado até a unha encravada do dedão do pé (dizem que vem daí a frase "samba canção do crioulo doido").
    O final da história todos conhecem, os aliados ganharam a guerra, e como quem ganha uma guerra passa a ser o mocinho e quem perde o bandido, atribuíram a vitória ao gipi, ou melhor, ao Jeep, termo devidamente americanizado.
    Mas a verdade é essa, o termo é de origem alemã, e como disse outro topetudo: duela a quiem duela!

Abraços,
Sukys