Perguntas & Respostas e Dicas sobre Niva
Meu niva esta cheirando muito a gasolina, o que devo fazer?
Como fazer uma proteção no distribuidor para não entrar água e o carro apagar em alagados ?
O Niva esta engasgando e falhando, o que devo verificar ?
Qual o melhor carburador para o motor do Niva?
Quais os prós e contras dos pneus 6.50x16 e os 175R16 para uso em Niva?
A vela soltou e não pega rosca, O que fazer ?
Vibração no conjunto de transmissão do Cambio?
Problema na marcha lenta, será que é carburador ?
Problemas no alternados ? como ele funciona ?
Ao entrar numa poça de lama meu alternador parou de funcionar, o que pode ser?
Meu niva esta cheirando muito a gasolina, o que devo fazer?
O Niva para ser comercializado no Brasil, precisou sofre algumas alteracoes nas ligacoes do tanque e estas soldas tem apresentado varias ocorrencias de trincados, entao e imortante dar uma verificada em todas as soldas e conecoes de mangueiras se nao ha vazamentos. Outro lugar que pode apresentar problemas, e o T que liga as mangueira de respiro que depois de alguns anos, pode ressecar e comecar a vazar vapor de gasolina. Ja que estamos verificando tudo, e aconselhavel retirar a mangueira do respiro, que esta saindo originalmente saindo para baixo do jipe, e coloca-la mais para o alto, de preferencia nos respiros laterais, ao lado do vidro traseiro.
CHEIRO DE GASOLINA : COMO ELIMINEI O CHEIRO
-ARRUELA DE AÇO ESPESSURA 2,5 mm , DIAMETRO E FURAÇÃO IGUAIS A TAMPA DA BOIA DO TANQUE. COLOCAR SOBRE A TAMPA E APERTAR OS PARAFUSOS , ANTES VERIFICAR A GUARNIÇÃO DE BORRACHA E DESEMPENAR A TAMPA ORIGINAL. ESTA SOLUÇÃO APERTA A TAMPA EM TODA SUA EXTENSÃO EVITANDO CHEIRO E VAZAMENTO .
-PASSAR ARALDITE 24 HORAS NOS TERMINAS DA TAMPA DA
BOIA DO TANQUE,ONDE LIGAM OS FIOS PARA O MARCADOR DE GASOLINA. ANTES RECRAVAR OS TERMINAIS
. ELIMINEI O VAZAMENTO DE GASOLINA QUANDO ENCHIA O TANQUE.
Antonio Carlos do Amaral/SP
Como fazer uma proteção no distribuidor para não entrar água e o carro apagar em alagados ?
Para fazer esta proteção primeiro você via
precisar de: - um tubo de borracha de silicone 300 gr. de preferenciada FLEXITE que é
mais profissional e aguenta até 140 graus. - se puder comprar o aplicador, custa uns R$
10,00, fica mais fácil de usar o tubo. - 2 metros de tubo de combustível, de borracha
com tecidopor cima. medida interna 5 mm. - um jogo novo de cabos de vela - um jogo de
platinado/condensador se precisar. Retire o distribuidor, tomando o cuidado em observar a
posição do eixo do rotor e do corpo do distribuidor.
Retire a tampa e faça um furo na parte entre os engates dos cabos de vela que
ficar mais para cima. um furo de 3 a 5 mm.Limpe bem ele por dentro e por fora, inclusive
os contatos elétricos . os contatos devem ficar brilhando de limpos!! Troque o platinado
e o condensador(se tiver)e os cabos devela. Só para ter tudo novinho. Antes de colocar a
tampa coloque uma pequena camada bem na borda da tampa. Feche tudo. Em volta do encaixe da
tampa coloque uma camada de uns 0,5 cm de espessura, formando uma espécie de cinta em
volta com uns 3 cm de largura. vede também o avanço à vácuo e todos os
parafusos/entradas que houver em seu distribuidor. Absolutamente tudo! Não economize no
silicone. Encaixe os cabos de vela e em cada cabo coloque uma camada envolvendo desde o
fio até o corpo do distribuidor. Coloque o tubo de borracha sobre o furo e use o silicone
para fixá-lo. direcione o tubo para cima.
Deixe secar tudo e coloque o distribuidor no lugar, verificando a correta posição
do eixo do rotor e do corpo dele. Ligue o carro e ajuste o ponto se precisar. Este tubo
você coloca para dentro do veículo. Ele serve de respiro para o distribuidor, não
deixando acontecer a condensação dentro. Se você não coloca um respiro, assim que o
distribuidor quente mergulhar na água fria a umidade interna se condensa imediatamente.
Eu já passei por isso!!! Mas por outro lado tenho um grande amigo em Brasília, que
devido a baixa umidade de lá não usa respiro e nunca teve problemas!!!!
Coloque tb silicone sobre os contatos da bobina e sobre o encaixe do cabo, do mesmo
modo que foi feito no dist. ou ainda longue os cabos da bobina e coloque-a para dentro. Eu
fiz os dois. No meu jeep eu fiz isso há mais de 8 anos e nunca tive problemas com água.
desse jeito o distribuidor trabalha até baixo d'água!!! sério mesmo!!! eu já testei.
Já andei com a água pela altura dos faróis sem problemas.
Claro que não basta isolar o distribuidor, num caso destes. Se você quiser, antes
de uma prova isole as velas colocando uma camada abundante de graxa nelas. é o mesmo
princípio do silicone, mas cuidado, se cair graxa no coletor de escapamento vai ficar um
cheiro de coisa queimada. mas é só o cheiro. É bom colocar o respiro do carburador para
um local alto ou isolado se quiser mergulhar. Não esqueça de colocar respiro nos
diferenciais e nas caixas de câmbio. A tampa do tanque deve ser hermética e o respiro do
mesmo deve ser levantado. Esse negócio de levantar o escapamento eu acho bobagem. É mais
um efeito estético do que prático. Se o carro não apagar no meio do rio, não tem
problemas. Mas por via das dúvidas....é melhor garantir.
Se acontecer de precisar abrir o distribuidor, é só puxar com força que o
silicone se rompe. O ideal é passar uma fina camada nesta ruptura antes de colocar de
volta, mas se você estiver numa trilha sem silicone, não tem problema. Coloque de volta
assim mesmo que vai continuar funcionando. Salomão
O Niva esta engasgando e falhando, o que devo verificar ?
-De uma olhada se a bóia não esta desregulada ou
detonada, o que pode estar acontecendo é que ele esta afogando por excesso de gasolina,
já aconteceu comigo.
- Eu também tive este problema, O que acontece é que dentro do tubo de ar do
primeiro estagio existe um giglê, que deve ser retirado com uma chave de fenda fina e
limpo juntamente com todo sistema do primeiro estagio. A lenta funciona e o segundo
estágio também mas no uso normal ele engasga. Outras duvidas é só perguntar, eu já
destrinchei o meu Niva todo.
-Diz pro seu amigo trocar este carburador por um do Scort/Belina (CHT) 1.6, pois se
ainda for o carburador do Niva original é só dor de cabeça....
-Tive o mesmo problema no início, quando acontecia precisava puxar o afogador para
poder andar com o carro, quase normalmente. Só resolvi quando desmontei todo o carburador
e fiz uma limpeza completa.
-Verifica na parte elétrica. Sábado antes de fazer uma trilha tinha um Jeep com o
mesmo problema. chegou no mecânico e o distribuidor estava úmido. -Como palpite eu
sugiro uma verificada na parte elétrica. Primeiro verifique o ponto e depois procure
fugas de faisca. Tive um Chevette que estava parecido, e era um cabo de vela trincado que
com a vibração as vezes encostava no motor e a faisca sai por ai. Nessa hora eu perdia
um cilindro e o carro ficava uma bósnia. Tente manter o motor funcionando no escuro para
visualizar possíveis fugas de faisca, chacoalhando os cabos com um pedaço de madeira e
tentando fazer falhar dessa forma. Se notar algumas luz azulada, forte ou fraca, temos uma
fuga de faísca no local ai é só trocar o que estiver ruim, ou como quebra galho tentar
isolar o condutor. Verifique também a tampa e o rotor do distribuidor -Por ser um motor a
gasolina pode ocorrer vários problemas. Cabo de vela, vela, bomba de combustível (isto
se o problema só acontece quando o carro esta quente),
-O problema do seu amigo pode ser elétrico. Lembre-se que para completar a
explosão no motor, temos que ter mistura, compressão e centelha.O Problema ainda pode
estar no carburador, não da limpeza e sim do Ponto ele, a mistura pode estar errada !!!
Outro lugar que pode estar dando falha, é a bobina !!! Platinado !!! Condensador !!! Ou
seja na parte elétrica .
Qual o melhor carburador para o motor do Niva?
Considerando as caracteristicas do motor, que é de obter torque em baixas rotaçõs, a conjugação de venturis 21/22, acredito ser a mais adequada, porem em adaptações desta natureza, sempre que possivel é viavel fazer testes para a abtenção do melhor resultado. Uma alternativa seria a linha dos carburadores 460, com venturis 22/25, utlizados pela Fiat. Tambem existe a possibilidade de aumentar o diametro dos venturis no proprio carburador, mas para isto, alem de desmonstar os eixos do carburador, que dá uma boa mão de obra, o processo é irreversivel.
O Weber 460 é o carburador que oferece as maiores condições de daptação, melhor desempenho, alem de ser o mais facil de ser manuseado. Porem cabe lembrar que cada carburador possui diversas versões, pois equipam carros com cilindrada e combustivel diferentes. Existe Weber 460 com venturis 21/22 respectivamente 1º e 2º estagio, com tambem 24/25 e 20/21. O mais apropriado para o Niva é o 21/22 . Como falei, este carburador oferece uma grande margem de melhora de performance, com o retrabalho dos tubos misturadores, tempo de acionamento do 2º estagio e nos difusores secundarios.
Aqui no RS costuma-se colocar um Solex, acho que é exatamente o do Opala 4 cil. Todos os que fizeram essa adaptação estão satisfeitos. No RJ o pessoal está usando (ou vai usar) o carburador do Escort XR3. Talvez seja o mesmo do Santana 2000, é bom verificar. Só para esclarecer, O Escort 2.0 XR3 usa o mesmo carburador do Santana 2000 - Brosol 3E Se o Escort XR3 for o 1.6 com motor CHT, o carburador é o Weber 460 O Opala 4 cilindros e muito 6 cilindros usam o Brosol H-34 SEIE já outros modelos de mesmo de Opala 4 e ¨cilindros usam o DFV 446 que dá de 10 a O nos demais em termos de desempenho. Entre o 3E e o 460, este ultimo é bem melhor no aspecto de oferecer uma afinação apropriada ao veiculo em que ele está sendo instalado, uma vez que tanto como a giclagem como os tubos misturadores são intercambiaveis, e trocados com facilidade sem precisar abrir o carburador, já no caso do 3E, somente o gicleur da marcha lenta tem acesso pelo lado de fora do carburador, já os gicleurs de combustivel, requerem a abertura do carburador, e os gicleurs de ar são acoplados aos tubos misturadores que são cravados na tampa do carburador, que segundo a propria Brosol não foram feitos para serem retirados, tarefa esta que se não for bem executada danifica as mesmas. (Obs.: a Brosol não fornece tubos misturadores avulsos) .
Já deu para perceber que tu sacas bastante de carburadores. Quanto ao XR3,acho que estava se referindo a aqueles primeiros Weber importados, 84 se não me engano, muito disputado entre os envenenadores de carro por aqui. Quanto a série Opala, a partir de 90 também caiu no 3E, mas isso é outra história. Voltando ao Niva, o DFV446 que virou Weber 446 e depois Magnetic Marelli, é um carburador duplo simultâneo muito grande que praticamente despeja gasolina para dentro de motores 4.1. Tenho minhas dúvidas se iria conseguir acertá-lo bem para funcionar no velho motorzinho 1.6. Já o 34 SEIE tem a mesma furação de base do Niva, dispensando assim qualquer flange de adaptação. Sou muito simpático a este carburador por ser um carburador grande, duplo progressivo de acionamento mecânico. Dúvidas: o carburador 34 SEIE saiu de fábrica em Alfa Romeu, Maverick 4c, Pick Up F100 4c, Corcel Belina Del Rey 1.6, Chevette 1.4 e 1.6, Opala, Caravan, Veraneio 4c e 6c, C-10 4c, motores GM 250 CID. Não tenho informação de VW rodando com este carburador. Este carburador atingiu uma gama tão grande de automóveis nacionais que eu não sei porque ele é conhecido como "o carburador do Opala". A gama de cilindrada que ele atingiu vai de 1.4 a 4.1 tanto álcool quanto gasolina. A minha grande dúvida é qual a configuração deste, mais próxima para o Niva? Já vi Nivas usarem este carburador comprado em ferro velho como "o carburador do Opala" e deu muito trabalho para acertar, nos desmanches são mais comuns os carburadores de carros à álcool. Também já vi Opala convertido para gasolina que ninguém consegue acertar o carburador. (Não te parece estranho isto?)
Quais os prós e contras dos pneus 6.50x16 e os 175R16 para uso em Niva?
6.50x16 - Pneus de construção diagonal de nylon Contras: Pouca durabilidade quilométrica (+- 15.000 Km) Pouca estabilidade em velocidades superiores a 100 Km/h Esbarra nos pára-lamas originais Enfraquece as arrancadas do Niva, perda de potência do motor Uso exclusivo com câmaras de ar Prós: Alta resistência a impactos e cortes Aumento da altura dos diferenciais, vão livre do solo Aumento da velocidade final em uso no asfalto Vários fabricantes (Pirelli, Fate, Maggion,...) e desenhos (Garra, Super Agarre, Militar,...) Preço (+- R$ 140,00) Observações gerais: Pneu ideal para quem usa o Niva para raids e trilhas, porém não roda muito em asfalto. Quem usa o Niva constantemente recomenda-se usar dois jogos de pneus alternados ou comprar novos pneus anualmente.
175R16 - pneu de construção radial de aço Contras:
Baixa resistência a cortes laterais Poucos fabricantes (Black Star, Michelin) e modelos
(Guyane, S+4) Preço (+- R$ 190,00) Prós: Alta durabilidade quilométrica (+- 30.000 Km)
Estabilidade em altas velocidades (uso em estradas) Tamanho original, não esbarra na
lataria Uso com ou sem câmaras de ar Observações gerais: Pneu ideal para quem usa em
trilhas e no dia a dia, e para quem quer usar apenas um jogo de pneus na estrada e nas
provas. Observações importantes: * Todo pneu borrachudo / lameiro é barulhento no
asfalto. * Quanto maior o pneu, menor será a vida útil dos componentes da suspensão e
menor será o desempenho do motor.
Abraços Leitão
A vela soltou e não pega rosca, O que fazer ?
Amigo meu tem um niva que está com problema. A vela simplesmente vôou na hora que foi ligar o carro. Tentamos colocar no lugar e a rosca não pegou. Resolvemos trocar de vela e também não funcionou. Acho que a rosca espanou mesmo! O que fazer? Alguém já viu isso acontecer? Alguém tem uma dica? Mecânico a indicar? Valeu, LEO
A unica coisa a fazer penso eu é fazer uma nova rosca em um torneiro, adaptando uma vela de maior diâmetro. A outra é fazer um livro de poesias, pois seu texto até que ficou um pouco poético.
Há alguns sistemas básicos de refazer roscas. 1) Abrir um buraco mais largo e fazer nova rosca - o parafuso terá de ser novo e mais largo; 2) Abrir um buraco muito maior e enfiar um cilindro de aço que pode ser soldado e/ou travado com uma chaveta abrir um furo nele e resquear na dimensão original - pode-se usar o mesmo parafuso original mas vai dar uma trabalho danado; 3) A um sistema chamado helicoil se eu não me engano, em que a rosca estragada é desbastada com uma broca, uma nova rosca é aberta para atarrachar uma mola de aço cuja face interna é a rosca onde o parafuos orginal será atarrachado novamente - precisa de umas 3 ferramentas especiais, que nunca vi em lugar nenhum. Não acredito que nenhum desses métodos sirva para o bloco de motor. O pessoal falou de usar método (1) e encontrar uma vela de maior diâmtero. A não ser que o Niva use velas finas (nunca parei para ver) o maior diâmetro é a das velas convencionais. Por outro lado, a perspectiva de usar 3 velas de um tipo e uma de outro não é muito interessante. Para mim esse bloco já era. Devíamos tentar entender o que ocorreu pois se um Niva teve esse problema, outros poderão vir a apresentar os mesmos sintomas. Será que a vela estava colocada enjambraba? Roitberg.
A vela deve ter sido mal atarrachada ou algo do tipo. Acho que colocou um tucho no lugar e depois atarrachou a vela. Resultado, ficou vazando.
Vibração no conjunto de transmissão do Cambio?
Pessoal, Gostaria de receber sugestões no sentido de sanar um problema que não é grave, mas incomoda. Tenho um Niva 95 com motor AP 2000. Ocorre que ele apresenta uma vibração no conjunto de transmissão do câmbio para o diferêncial central e nem um mecânico treinado na Lada conseguiu eliminá-la completamente. O sistema está entrando "em ressonância" em 5a marcha a 1700 rpm; até aí nenhum problema, mas o primeiro harmônico está perto de 3500 rpm, ou seja: na faixa mais utilizada em estradas asfaltadas. Pensei em fazer um balanceamento dinâmico do conjunto, acrescentando arruelas nos parafusos do acoplamento elástico; ou então substituir o acoplamento original por um mais duro de plastiprene de forma a reduzir a amplitude das oscilações e aumentar a freqüencia de ressonância do conjunto. Alguém na lista já teve problema parecido? Que solução foi dada?
No meu, resolvi usando o acoplamento elástico do Alfa Romeo 2300ti: Você precisa de um acoplamento completo do modelo mais antigo do Alfa (as estriais são iguais ao do Niva, bem espaçadas e largas), mais um "pela metade" (só a peça de metal) para ser trabalhada. Levando a um torneiro mecãnico bom, ele reduzirá o comprimento do encaixe do acoplamento no cãmbio, ficando igualzinho ao Niva, e depois colocará a cruzeta no outro acoplamento, no lugar das estrias. Fica um conjunto muito mais resistente! Outra coisa, se der muita vibração em arrancadas, pode ser folga nas buchas traseiras, fazendo o eixo traseiro "dançar" e vibrar muito. Outra coisa que fiz foi uma alteração no suporte dos braços superiores da suspensão traseiro (coloquei mais para trás) e um reforço nos mesmos, soldando outro tubo envergado entre um olhal e o outro.
Não sei que tipo de Adptação voce vez, mas se foi com o KIT BR200 (Serie 1 ), em alguns Nivas apresenta uma diferença, que força a caixa de cambio se deslocar para a frente do carro cerca de 1 cm, não conseguindo assim um alinhamento perfeito, logo aparecendo essa vibração. O seu como é Niva 95, já deve ser com homocinética e não mais junta elástica. Eu possuo um Niva com motor AP1800 ( veja em www.jipenet.com.br ) e no meu também deu diferença. SOLUÇÃO : faça um flange em nylon ou metal para ser colocado no acoplamento da cruzeta que trasfere a tração da caixa de trasmissão para o diferencial central. Assim voce recupera a diferença comida pela caixa. Se quizer maiores detalhes entre em contato comigo. ps: O meu já funciona com essa solução a 2 anos e piloto tanto em trilhas pesadas como em estrada, rodando a uns 140 KM/H. de maaaaxxxima zummm. Marcos Rizo Jone
Problema na marcha lenta, será que é carburador ?
Pessoal, O meu niva desde que eu comprei está com um problema na lenta, ela ora apaga e ora vai a 2.000 rpm, quando a rotação está alta é só dar uma pisada rápida que a lenta baixa pra uns 800. Já mexi bastante no carburador e nada mudou. O consumo está na faixa dos 5 - 5.5 na cidade. Alguem tem alguma dica, pois acho que isso não é carburador. []s Chico Araujo Nivenstein 91 - Porto Alegre Niva Clube do Rio Grande do Sul O niva é jipe se você acha que não tente fazer uma trilha com a gente
Do Chico Eduardo pro Chico Araújo, Se o carburador for original e se vc estiver com uma junta fina no pé do carburador isto é danado prá tomar entrada falsa de ar ( pelo pé), ponha um junta amiantada mais grossa no pé do carburador substituindo a junta mais fina. Outra troque o diabo deste carburador e coloque o da Belina - Scort(?) CHT 1.6 e aí seu Niva vai carburar numa boa, só na maresia, na lenta...
Eduardo Ramos-tbm Chico
Eu acho que é carburador sim, o Porcao teve problemas parecidos. Veja se a base nao esta empenada, verifique tbm se um espertoman nao apertou demais os parafusos, pois ele tende a entortar até a ponto de travar os eixos das borboletas. []s Artur Gaspar - Santo Andre - SP NIVA 91
Fábio/Chico/ All Uma coisa interessante que aconteceu ao Purgão, foi que a correia estava frouxa (tanto que na ultima trilha, ela saiu voando do carro !!! hehehe) pois o alternador, não estava bem preso, e sempre ele fazia isso que o Chico disse, ele variava a rotação, depois que arrumei, até agora não aconteceu mais !!! Acreditem quem quiser !!! hehehehehe É sério, tem fundamento isso ???? Um abraço Balla João Ballas/Niva 91- PURGÃO VERMELHO Membro (ops!!!) da CCTB Osasco/Sampa
Problemas no alternados ? como ele funciona ?
No meu Engesa o alternador possue só três fios (terra, positivo e lampada piloto) e
ao ligar o motor (em marcha lenta) o alternador ainda não funciona, é preciso aumentar o
giro um bocado, ai ele "liga" e funciona em marcha lenta também. Isso é uma
caracteristica do meu alternador e não um defeito, e se deve ao fato dele ser auto
alimentado por um "triodo" (três diodos, cada um em um terminal do induzido)
que energiza o regulador. Em outros modelos não auto alimentados temos um quarto fio
(positivo ligado via ignição), neste modelos o alternador funciona sempre.
Abraços elétricos,
Silvio Cavalcanti
Silvio,
Todos os alternadores possuem diodos em sua configuração elétrica, normalmente seis, e
o que muda é apenas a forma de ligação entre as bobinas de campo, que podem ser em
configuração estrela ou triângulo (detalhe meramente elétrico). Fora isso e o fato de
terem ou não o regulador de tensão embutido na mesma carcaça, são absolutamente
idênticos em termos de funcionamento. Quanto a "característica" do seu
alternador, não é uma característica e sim "defeito de instalação",
provavelmente. Considerando que o seu alternador esteja em perfeito estado de
funcionamento e a instalação elétrica idem, se para haver inicio de carga é
necessário sempre aumentar o giro do motor, a relação de polias está errada ou, até,
a lâmpada do painel (luz espia de carga do alternador) fora das especificações.
Para iniciar a geração da corrente elétrica o alternador tem que ter dois fatores bem
determinados no indutor, que é um mínimo de tensão (ou campo magnético) e um mínimo
de rotação inicial. Uma vez atingida a rotação mínima para a geração de corrente
elétrica este limiar de rotação diminui, já que o induzido passa a ser alimentado pelo
enrolamento de campo com uma corrente muito maior que a fornecida inicialmente pela
bateria, daí o "mistério" do seu alternador.
Abraços,
Sukys
Grande Sukys,
Parece incrível, mas até eu desmontar esse alternador eu concordava plenamente com o que
você escreveu.
Vou tentar esclarecer da maneira mais simples possivel para que todos entendam: acontece
que neste caso o danado possue 9 diodos ao invés dos 6 tradicionais. Existe um par em
cada terminal do induzido (positivo e negativo) e existe o tal "triodo", três
diodos (num mesmo enpasulamento) cada um com o catodo (negativo) ligado a um terminal do
induzido, e com os anodos (positivo) ligados a alimentação do regulador (em
substituição ao quarto fio - positivo através da ignição). Assim o regulador, que
alimenta o indutor, só é alimentado quando o altenador sobe de giro (acredito que usando
o magnetismo residual do indutor). A partir dai o regulador está alimentado e tudo
funciona normalmente (a menos que o giro do motor caia demais, ai começa tudo de novo).
Diante desses fatos é que eu digo """"que é um alternador
auto-alimentado"""" , porém não muito eficiente para veiculos que
permanecem muito tempo em marcha lenta(nosso caso).
Agora o engraçado foi quando eu resolvi arrumar o meu alternador(que não tinha defeito)
e por mais que eu montasse e desmontasse o fio duma p%@% não carregava. Eu só me toquei
desse funcionamento doido na hora que resolvi levar ao auto elétrico e o ponteiro do
amperimetro pulou. Ai o cerebro ligou também e juntou as pecinhas, chegando na salada ai
de cima. Inclusive já estou "reformando" meu alternador para que a
alimentação inicial parta direto da ignição, através de um resistor e mais um diodo
nessa loucura!!!
Abraços,
Silvio Cavalcanti
Ao entrar numa poça de lama meu alternador parou de funcionar, o que pode ser?
No Ultimo raid, tive que cruzar um trecho +-25 mts com uma lama parecido com mingal. A
altura era +-60 - 70 cm e eu entrei não muito rápido, patinei bastante e consegui sair
do outro lado. O problema foi que quase no final do atoleiro a luz do alternador acendeu.
A principio achei que fosse mal contato e no prox. neutral, conferi fuzivel, contatos
(passei WD), mas não adiantou. Fiz todo o resto da prova com ela acessa e por precaução
não desliguei o carro (mesmo sabendo que ligado ele consome a bateria se o alternador
não tiver carregando). Deste mesmo jeito fui até um posto, joguei agua nos contado,
alternador e ... nada.
Quando fui verificar esta semana, havia queimado dois diodos ????
Pergunta: Mergulhar o alternador no barro ou agua, pode queimar estes diodos ??? Mesmo com
dois diodos queimados, ele continua carregando um pouco ??
Fábio Vernizi
NiViper 94 - Sampa
Fabio,
Partes elétricas em geral podem se danificar quando mergulhadas em líquidos, neste caso
quase sólido 8^))). Outra possibilidade deles "queimarem" seria a mudança de
temperatura. Supondo que eles estivessem aquecidos demais e ao entrar na lama se
resfriaram muito rapido, os mesmo poderiam trincar e deixar de funcionar, agora só
examinando para saber a real.
Mas independente disso o alternador ainda estaria carregando, pois ele possue 3 circuitos
independentes, e na pior hipótese um ainda deveria estar funcionando, porém a carga do
alternador estaria bem abaixo do normal. Que tal um voltímetro e até um amperimetro pro
NiViper?
Abraços elétricos,
Silvio Cavalcanti
Fábio,
Tentar resolver defeitos por email é uma coisa muito simples, tãosimples quanto ganhar
na loteria... sem jogar! :-)
Pela situação em que se encontrava quando deu o problema, o mais provável é que os
diodos tenham queimado por excesso de corrente, já que o motor estava em alta rotação.
Agora, tentar identificar o que ocasionou o problema é outra história. Teoricamente o
choque térmico pode danificar os diodos mas a probabilidade disso ocorrer é muito
remota, já que eles são projetados para trabalhar com uma variação muito grande de
temperatura. Com a queima de um diodo (ou vários) o alternador pode ou não continuar a
gerar corrente, isso vai depender das características do circuito eletrônico do
regulador.
Em situações do tipo, onde a única informação que se tem é a lâmpada do painel
acesa, indicando problemas no alternador, o melhor é acender um farol, por exemplo, e
verificar se a luminosidade se altera com a aceleração do motor. Caso não, é muito
provável que o alternador não esteja gerando nenhuma corrente e neste caso o melhor a
fazer é desligar os bornes do alternador. Dependendo do defeito que tenha ocorrido, o
alternador pode "roubar" muita corrente da bateria e diminuir o tempo de
utilização da mesma, quando não simplesmente queimar seus enrolamentos.
Abraços,
Sukys