Cronica divertida escrita por Sukys

A questão não é bem assim.

Ocorre que as financeiras sofrem uma pressão muito grande por parte das montadoras multinacionais, que temem a volta do socialismo através da disseminação dos ícones máximos do regime bolchevique.
Prova disso é o texto de um email do agente português Man Well (aquele que fala nos filmes: My name is Man, Man... Well), que foi interceptado pela CIA e jogado no lixo, uma vez que estava criptografado, e mesmo com o uso do Windows 2000 os agentes não foram capaz de decifrá-lo. Um grande amigo meu, professor  universitário (letras-usp), que vive nos states trabalhando como gari, achou curioso o texto escrito na língua do "P" e, como se tratava de assunto importante para o mundo Off Road, fez a transcrição e me enviou.
O texto não deixa dúvidas, existe sim um complô capitalista contra a tecnologia russa, e como os embargos comerciais estavam atrapalhando a vinda dos produtos socialistas para o nosso mercado, os russos resolveram radicalizar e usar toda a infra-estrutura bélica para invadir nosso país e, não fosse o acidente com o submarino Kursk, provavelmente lograriam êxito na empreitada.
Acontece que o Kursk estava sendo utilizado para transportar várias dezenas de Nivas ano 2000 modelo 1950, que seriam lançados pelos tubos de torpedo na baía da Guanabara. Esta baía foi escolhida com muito critério, já que a poluição com dejetos humanos que bóiam na superfície atuariam como um bom disfarce para o desembarque dos Nivas. Na altura (ou fundura) do mar de Barentz, resolveram fazer um teste de lançamento. Como o motor do Niva não funcionava direito, o que é normal (informação ainda não confirmada: ainda não se sabe se a vodka encontrada no tanque dos Nivas era combustível ou contrabando), e a reduzida não funcionava, o que também é normal, tiveram que levar o carro no braço para o tubo de lançamento. Tudo pronto e... nada!
O Niva mais uma vez empacou e ficou preso no tubo. Experientes que são com seus produtos, os marinheiros abriram a escotilha do tubo para checar platinado, bóia de carburador, folga na caixa de direção, vazamento de óleo no câmbio, pane na fiação elétrica, enfim, coisinhas do dia a dia. Apesar do  Niva estar firmemente preso ao tubo, se esqueceram do pequeno probleminha de vedação do jipe e não deu outra, passou água por tudo quanto é junta do Niva e levou à pique o Kursk.
Já que pelo mar a empreitada se mostrou problemática, tentaram fazer a invasão pelo ar. Mais uma vez ocorreram problemas, já que o mesmo camarada burocrata que confundiu o Niva com um jipe, confundiu a torre de TV de Moscou com um foguete, e o resultado é de conhecimento de todos.
O texto termina com uma advertência do governo brasileiro, informando que não serão tolerados ataques deste tipo à soberania nacional. Caso as tentativas russas continuem, nosso governo requisitará todos os CBT Javalis em condições de uso para servir de lastro para a nau capitânia (aquela que foi construída para os estejos dos quinhentos anos do descobrimento). Tão logo o navio pare de adernar e os motores funcionem, o tombadilho será equipado com vários JPX e enviado para as geleiras próximas à Murmansk.
Bastará um único XUD19 funcionando (e fervendo) para derreter todo o gelo e inundar a Rússia inteirinha.
Abraços,
Sukys