Passeio da Jipenet a Gonçalves - MG
Novembro 02

Relatos do passeio:

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Esse relato é o máximo que meu estilo literário de elefante com dor de barriga permite. Chegamos ao ponto de partida no posto ao lado do shopping Lar Center em SP às 6,50h, ainda com o rosto amassado e gosto de cabo de guarda-chuva na boca, e lá encontramos o Wallace com seu Snorkel Safari que vem acompanhado de uma Cherokee, e o Mauricio Lima com seu Samurai que faz 345 mil milhas com uma gota de gasolina enriquecida com plutônio. Logo depois chegaram Waltão com sua esposa e netinhos no Bonde do Tigrão, Décio com sua filhinha Juju e sua esposa Débora (esta com uma mapinha que os ajudou a achar o posto), o casal Vernizi com uma L200 vermelha reluzindo de nova, Borge e Andrea numa modesta Pajero, e Altino e Gisela com um engesa que, quando não usado, fica estacionado dentro de um enorme saco zip-zipa-tudo ligado a uma bomba de vácuo pra evitar que o oxigênio do ar enferruge os parafusos.

Pegamos a Dutra e ao passar a Viadão, paramos no naquele frango famoso, cujo nome não vou citar porque eles se negaram a me dar uma comissão. Lá nos encontramos com José Hajj e sua esposa Olga (pelo amor de Deus, não me perguntem mais seus nomes), Marco de Paoli e sua esposa Térsia com seus cantis de água de Campinas a tiracolo, e por último mas não menos lembrado, Silvio Jesus e seu Niva Teimoso SEM ALTERNADOR. Só uma força divina mesmo conseguiria fazer aquele Niva terminar a viagem ileso. Acho que no dia em que ele assinar o documento de venda o Niva desmonta, já sem as forças ocultas que unem aquele amontoado de peças.

Seguimos com o Mestre Décio à frente munido de seu potente GPS com um tracklog de 1921 (que na época havia sido capturado com uma batedeira portátil ligado a um rádio de ondas-curtas) em direção a Campos do Jordão. Nos perdemos uns pares de vezes, e paramos outras tantas pra apreciar a linda vista, tirar umas fotos, enganar o estômago e falar mal do Teimoso. Chegamos a Campos e paramos num ótimo restaurante, com direito a costela no bafo, galeto assado e outras guloseimas, tudo regado a cervejas e suscos, e uma ótima dupla tocando MPB de primeiríssima qualidade. De lá fomos em direção a Luminosa (ou seria Alterosa? alguns achavam que iríamos voltar pra São José e descer pro litoral, mas era só boato). A umas tantas horas e depois de alguns "dêem ré porque não é por aqui" resolvemos tocar direto pra Gonçalves onde uma honesta sopa estava nos esperando. Já na cidade paramos numa loja de queijos e vinhos e fizemos a alegria do vendedor, que parecia não ver tanto movimento há mais ou menos uns 2 anos. O Mauricio Lima se despediu de nós na saída de Campos.

Jantamos na pousada e rimos bastante dos causos e histórias, a despeito do cansaço. O chalé onde fiquei era MUITO bem arrumado, possuindo lareira, banheira, e um colchão que muito me agradou por não fazer barulho. No meio da manhã nos encontramos para um café rápido, que ficou lento porque tinha muita coisa boa (pão de queijo, bolos de cenoura e fubá, pães, manteigas, geléias naturais, queijos mineiros, sucos, etc, etc, etc). Visitamos duas cachoerias em Gonçalves, e então o grupo se separou. O casal Hajj e o Altino e Gisela resolveram voltar direto pra SP e neste ponto descobrimos que seu Engesa tem um sistema de pressão positiva, só encontrado em salas limpas de centros cirúrgicos: a carroceria é feita de material poroso e um cilindo de ar coprimido força o ar de dentro pra fora (igual àquelas mesas de diversão eletrônica com um disco que desliza sobre a mesma). Desta forma a poeria e a lama eram automaticamente repelidos ao se aproximarem. Nem o pneu pretinho foi danificado. Nos despedimos e seguimos viagem.

Um dos grupos (Nós, Vernizis, Paolis, Wallace e Jesus) resolveu voltar por Monte Verde, onde almoçaríamos, e outro foi pela Pedra do Baú. Antes de chegar, indo pela estrada de terra, o Silvio resolveu voltar pelo asfalto mas o Teimoso queria ficar e resolveu afogar logo após nos despedirmos, mas depois se recuperou e seguiu. Em Monte Verde pedimos trutas preparadas de diversas formas, e o único que pode falar sobre todas elas é o Fábio pois o que sobrava nas bandejas não ficava muito tempo no prato dele. Lá ainda passeamos pela cidade, compramos chocolates e tocamos pra SP. Os Paoli pegaram a Viadão pra Campinas (xiiiii), e os outros três veículos voltaram pela Fernão Dias, aproveitando pra fechar os engraçadinhos que tentavam avançar pelo acostamento. Chegamos a SP por volta de 21,30h, cansados mas felizes.

Como de costume, a viagem não poderia ter sido melhor, em parte pelos lugares muito bonitos pelos quais passamos, mas principalmente pela ótima companhia de todos os amigos da JipeNet. E é claro, nada disso seria possível sem a iniciativa no nosso Excelentíssimo Senhor Presidente, Décio Pedroso, a quem devemos os nosso mais sinceros agracedimentos.

"Quando vai ter outro passeio?" foi a pergunta que mais ouvi da minha namorada na volta pra casa, e espero ter uma resposta a esta pergunta logo.

Grande abraço a todos, e obrigado pelo excelente fim de semana.

Mauricio Milk - SP
Band Scully 93

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Galera

Foi muito bom nosso programa de indio neste final de semana.  Me diverti e relaxei com
belas paisagens com a muito não fazia.

Cumpanheiro Decio (presidente é coisa do pasado) ....  Valeu pela organização e pela
escolha da região. .   O Visual foi realmente fantastico (as fotos não me deixam
mentir), a pousada era muito boa e as cachoeiras mais gelada que a cerveja.

Demos boas risadas (principalmente nas quebras do Jesus  :-D)  e nos perdemos com era
esperado (com o Decio  puxando isto é até pleonasmo  :-D))

Mas realmente foi muito legal... encontar a galera.......   engatar o 4x4....... comer
que nem um porco ........curitr o visual .... e ainda poder rir do Niva alheio    :-D

Eu tenho um montão de fotos que hoje a noite estarão no meu site (tem provas do niva
fazendo chá).

Em resumo:
Engesa Decio:   Tá perdido até agora
Band lotação Milk: Tá exxxxperrrrto e sendo colocado na linha pela "Carioca - Leite
Ninho" :-D
Engesa Altino:  Ficou com dó de estragar o pretinho do pneu e a cristalização da pintura
e esticou o coxin demais.
Vitara Waltão: Deixou metade dos brinquedos dos netos para trazer um tonel do alambique.
Pajero Borges:  Ficou com dó de empoeira o novo brinquedo e acabou com o pão de queijo
do café.
Niva Jesus:  não tenho tanto tempo para falar de tudo, mas ele pedido para o Altino e
Borges "grudarem" mais nele... diz tudo
Band Marco:  Do lado campineiro é melhor não comentar em publico, mas nem com tanto
acessório conseguiu seguir sem uma voltinhas.
Band Hajj:  Trouxe tanto mapa, com tantos detalhes que ai que nos perdemos mais.
Cheracola Wallace:  Precisa de uma calculadora nova para fazer média de km/l (7!!!)
L200 -Eu:  Pela primeira vez usei o 4x4 por mais de 10km e achei o carro fantastico..
agora falta só um nome para ela ??
Samurai Mauricio:  O "cheira peido da tropa" com todo respeito (erá sempre o ultimo) 
:-D  Estreou o brinquedo nova mas teve que voltar pois o alvará venceu.


Abraços relaxados para enfrentar o transito urbano

Fábio Vernizi

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Como assim "as quebras do Jesus" ???????

Só estava sem alternador, o que demonstrou que minha bateria esta(va) ótima
pois fui e voltei, sendo que na volta ainda fui obrigado a acender os faróis
pois não tinha mais a trazeira do Altino na minha frente, nem o Borges na
minha trazeira ......

E tivemos UMA única "leve" fervida do Teimoso apenas para esquentar o final
de tarde frio, já que eu esqueci a blusa de frio em casa.... Ah, esqueci a
pasta de dentes tb, e roubei um pouco da do Wallace enquanto ele tomava
café, mas com certeza ele não vai ligar depois de termos dormido juntos em
um chalé cor-de-rosa.

E por último, realmente o Teimoso deu uma afogada e não queria pegar na hora
de separar-se do comboio e ir embora prá casa, mas isso é completamente
compreensível e perdoável depois de ter passado tão bons momentos junto a
vocês.

[]s
Silvio

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Turma

Valeu pelo fim de semana, gostamos muito e voltamos com a cabeça 100%
descansada para enfrentar as durezas dos trabalhos e um filho indeciso
entre dois empregos.

Tivemos várias surpresas neste fim de semana:
1- encontrar o Silvio aproximadamente no mesmo lugar que ele estava em
1998, com o mesmo problema no carro e ainda rindo. Desta vez ele foi. Um
grande companheiro de passeio, devemos sempre levá-lo conosco. Para isso
estou iniciando a coleta para comprar um tow-bar para o Teimoso.
2- descobrir a Serra da Mantiqueira por um lado que ainda não conheciamos.
Agora tenho um trecoloco completo que dá para ir de Joanópolis a Itajubá
comendo poeira o tempo todo, com a alternativa de sair para Aiuruoca e
subir o Pico do Papagaio. Vou convidar o Altino para esse pecurso logo que
ele acabar de limpar o Engesa (ou seja, em outubro de 2004, mais ou menos).
3- descobrir duas novas cachoeiras, que somadas às 2.937 que já conhecemos
nos dá mais vontade de conhecer outras cachoeiras.
4- descobrir o quanto é bom andar perdido no meio do mato com um monte de
amigos.

Precisa mais? Acho que não.
Abração para todos.

Marco e TérCia

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